ILÍDIO MARTINS
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OITO PORTUGUESES DERAM A VOLTA
AOS ESTADOS UNIDOS EM 15 DIAS

© Ilídio Martins/Luso-Americano

Ver o mais América possível e o prazer de andar de mota parecem ter sido as principais razões que levaram um grupo de motociclistas portugueses e luso-americanos a percorrer, entre 1 e 15 de Setembro último, os Estados Unidos da América, uma aventura irrepetível que promete manter-se viva por muitos anos na memória dos seus protagonistas. Com partida e chegada a Newark, os oito motociclistas e os dois acompanhantes percorreram os estados do Ohio, Iowa, Nebraska, South Dakota, Wyoming, Utah, Nevada, California, Arizona, Novo México, Oklahoma, Missouri, Indiana, Ohio, Pennsylvania e New Jersey, perfazendo um total de 11.000 quilómetros. Planeado com muita antecedência e ao mais pequeno detalhe, desde Dezembro de 1995, os nossos compatriotas fizeram-se à estrada dispostos a levar até ao fim o desafio a que se propuseram plenamente conscientes dos riscos que tinham pela frente. E houve, de facto, alguns contratempos, como ficar perdido no Vale da Morte sem água durante várias horas e algumas quedas que podiam ter tido consequências maiores. Apesar disso, a aventura "valeu a pena" e o balanço foi "espectacular", como nos disse o Eusébio Pedro, um dos componentes do grupo que nos contou a história desta viagem e que resumiu assim o pensamento de todos. Entre outras peripécias, Eusébio Pedro dificilmente esquecerá, por exemplo, os rostos de espanto dos habitantes de pequenas localidades do interior perante a "invasão" de um grupo de oito motas cujos ocupantes, uma vez apeados, "falavam uma língua esquisita e, à boa maneira portuguesa, alto e com muitos gestos". Por seu lado, Alberto Alves, o primeiro impulsionador desta aventura, contou-nos que a ideia surgiu após uma viagem de mota entre Portugal e a Hungria, em Setembro de 1994, em que participou como passageiro. Chegado a Newark, Alberto Alves não descansou enquanto não adquiriu o "material" necessário, ou seja, uma "megatrail" — mota preparada para ser utilizada quer em asfalto quer em terra batida e que o Alberto definiu como uma espécie de "jipe das motas". Adquirido o material e transmitido o "bichinho" aos amigos — que entretanto se foram equipando com material idêntico —, a aventura ganhou forma e o entusiasmo de alguns amigos de Portugal, que acabaram por se deslocar aos Estados Unidos com as suas motas especialmente para o efeito.

O dia D 
Após meses de preparação, chegou, finalmente, o dia 1 de Setembro. Não escondendo a emoção, os oito motociclistas e os dois passageiros tomaram o pequeno almoço num conhecido café do Ironbound, por volta das 9:00 da manhã, e deram início à aventura. E tiveram logo a primeira surpresa quando se aperceberam que um grupo de motociclistas locais se preparava para os "escoltar" até à Pennsylvania, um gesto inesperado recebido com agrado pelos excursionistas. O primeiro dia foi sobretudo de adaptação, para aprenderem a andar em grupo e para se conhecerem melhor. Foram 11 horas de estrada praticamente seguidas, apenas com paragem na Pennsylvania para comer. Após terem decido não parar em Cleveland, Ohio, como estava inicialmente previsto, os motociclistas foram pernoitar a Toledo, ainda no estado do Ohio, onde chegaram cansados mas felizes. Depois foi o primeiro contacto com o desmontar da bagagem, uma rotina que se iria repetir nos próximos dias. O segundo dia de viagem começou mal para um dos excursionistas, o Alberto Alves, que apanhou com um esticador na cara quando aconchegava a carga na sua mota. Como isso não bastasse, seguiu-se um banho de óleo, segundo o Eusébio Pedro, embora o Alberto tenha dito que um banho era um exagero. O objectivo desse dia era chegar a Iowa City, estado de Iowa, onde pernoitaram. E foi cumprido após cerca de nove horas numa estrada rodeada de milho durante centenas de quilómetros e onde as curvas praticamente não existiam. 

Na terra do Buffalo Bill 
O terceiro dia ficou marcado pelo primeiro de vários incidentes que se iriam seguir. Durante o trajecto para North Platte, estado de Nebraska, os nossos compatriotas entregaram-se a alguns exercícios pouco usuais para os automobilistas com que se foram cruzando na estrada, e estes últimos, verificar-se-ia mais tarde, acabariam por fazer queixa à polícia. E ela acabou por fazer a sua aparição, na pessoa de um agente, que confessou ter recebido algumas chamadas telefónicas dos automobilistas locais. Após paragem forçada dos motociclistas, o agente optou por dar-lhes um "raspanete" e um aviso. Até porque, diria mais tarde, tinha que "mostrar serviço". O episódio terminou com os motociclistas a tirarem fotografias com o agente da polícia e o agente da polícia com os motociclistas. Debaixo de aviso policial, que se transformaria em bem mais do que isso caso as autoridades do Nebraska voltassem a receber outra queixa, os excursionistas prosseguiram a viagem até North Platte, uma pequena cidade que foi berço do lendário Buffalo Bill. Após o jantar, alguns elementos da caravana optaram por uma partida de "bowlling" e outros pelo programa nocturno mais utilizado durante todo o "tour": descansar, ou seja, dormir. 

Polícia manda parar 
Rodeados por uma paisagem belíssima, no quarto dia começaram a subir em direcção a Rapid City, South Dakota. Mas não há bela sem senão. Os problemas regressaram, novamente com a polícia, que os voltou a mandar parar. Por sorte foi já no estado seguinte, no South Dakota, pelo que o aviso anterior (no Nebraska) não se aplicava. Desta vez o agente da polícia não foi nada meigo. Após tê-los mandado parar, avisou-os pelo megafone para que não saíssem das motas. Ordem que foi olimpicamente ignorada pela Joana, que não percebia patavina do que o homem estava a dizer. O agente da polícia acusou um dos motociclistas (o Alberto) de ter circulado na faixa contrária, quando, na verdade, segundo nos garantiu, não tinha sido ele mas outro. Tal como o anterior, o agente da polícia disse que tinha recebido várias chamadas telefónicas de automobilistas. Entretanto, dois elementos do grupo que se tinham atrasado ligeiramente passaram "disfarçadamente" nas "barbas" do polícia e pararam mais à frente à espera dos companheiros. A história da paragem pelo polícia termina novamente com uma lição de moral, que desta vez os homens cumpriram à risca. Os excursionistas começaram finalmente a perceber que estavam num "mundo" diferente, onde as pessoas se davam ao incómodo de parar para telefonar à polícia. E começaram a corrigir os erros, quase sempre cometidos apenas com o objectivo de quebrar a rotina e o cansaço de muitas horas seguidas de condução. Após a paragem forçada, os motociclistas retomaram o asfalto rumo ao Mt. Rushmore, local onde se encontra o famoso monumento em pedra com as caras de quatro presidentes dos Estados Unidos (George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt). Como já se disse, a paisagem era belíssima. Podiam ver-se aqui e ali búfalos, cães de pradaria e burros selvagens. A subida para o monumento, por uma estrada apertadíssima e cheia de curvas, começou com sol e acabou, lá em cima, com uma trovoada. Como se isso não bastasse, foi aqui também que os motociclistas tomaram o primeiro contacto com a realidade das quedas, que podem acontecer a qualquer momento e revelarem-se perigosas. Felizmente que as duas que se registaram não tiveram consequências para os motociclistas nem provocaram danos de maior nas máquinas. Depois do jantar e de algumas fotografias, já à noite, os excursionistas foram pernoitar à entrada de Rapid City, local onde fizeram a primeira manutenção das motas e se aperceberam que estavam numa cidade enorme e plana. 

O espanto dos habitantes 
No dia seguinte, o quinto, o objectivo era o Wyoming, um estado com apenas cerca de 400 mil habitantes e com belíssimas paisagens. É tudo plano, só rectas em centenas de quilómetros e, aparentemente, parece haver mais céu do que terra. Os motociclistas foram confrontados com a descida acentuada de temperatura e com a chuva. Foi também o primeiro contacto com a terra batida e, como as bombas de gasolina eram objectos raros por aquelas bandas, a primeira vez que foram obrigados a dividir a gasolina com os mais necessitados e a recorrer às reservas. A primeira paragem foi numa pequena localidade algures no deserto. Uma rua principal, uma bomba de gasolina, dois "snack" bares, uma oficina de automóveis e meia dúzia de casas de cada lado da estrada era tudo o que havia. A presença das oito motas naquela pequena localidade, onde apenas pararam para abastecer, foi um acontecimento digno de mobilizar o xerife, que apareceu imediatamente para ver o que se passava. Retomada a estrada 80, os motociclistas rumaram a Rock Springs, ainda no estado de Wyoming, onde chegaram com chuva e frio. Foi aí que decidiram fazer uma pausa para manutenção na tarde do dia seguinte, pois algumas motas começavam já a dar os primeiros sinais do peso da viagem. Apesar do atraso do "tour" ser já considerável, a manhã do sexto dia foi de viagem até Salt Lake City, no Utah, onde chegaram por volta das duas horas da tarde e se entregaram à manutenção das motas. 

Um português no deserto 
No dia seguinte viajaram de Salt Lake City até Reno, no Nevada, subindo até oito mil pés de altura e tendo por paisagem o deserto. O "esticão" começou após paragem para abastecimento logo à saída de Salt Lake City, onde depararam com uma bomba de gasolina minúscula, quase artesanal e aparentemente abandonada. Mais próximos do objecto, repararam que havia um cartão onde se podia ler mais ou menos isto: "Para gasolina vá chamar-me ao café". E lá tiveram que ir chamar o funcionário (ou o proprietário, não sabem) ao café para lhes atestar os depósitos. Retomada a viagem, a próxima paragem seria num lago salgado, local usado por vários fabricantes de automóveis para fazer testes de velocidade e que os nossos compatriotas aproveitaram para se recrearem. Pouco depois, durante uma paragem num restaurante mexicano deu-se um encontro com um português, de nome Reis, que se encontrava no local para disputar uma corrida de automóveis. O português, residente em San Francisco, reconheceu os compatriotas quando viu a bandeira das "quinas" numa das motas. Já em Reno, onde o grupo chegou separado (o reencontro dar-se-ia mais tarde), a comitiva, após jantar no Planet Hollywood, aproveitou para desfrutar uma noite de casinos. 

Perdidos no Vale da Morte 
O oitavo dia foi o mais emocionante do "tour". Após a passagem pelo lago Tahoo, a oito mil pés de altura, e de terem avistado paisagens que lhes fizeram lembrar Portugal (pinheiros, montes, riachos, etc.), os motociclistas aproximaram-se do teste maior quer para as máquinas quer para os homens: a passagem pelo Death Valley (Vale da Morte), um dos sítios mais quentes do mundo. A viagem era agora por uma estrada estreia, com dois sentidos, e a distância entre cidades era enorme. A paisagem tinha tanto de bonito como de desolador. Não havia árvores nem sombras. "Somos só nós e as motas. Se alguém tem uma avaria estamos em situação perigosa", contou o Eusébio Pedro. Mas o perigo também faz parte da aventura que se preze. Alterando o que estava previsto, os motociclistas decidiram, por volta das quatro da tarde, sair da estrada principal para "testar as motas". A estrada, de terra batida, parecia óptima. Mas foi-se estreitando. Começaram depois a aparecer muitas pedras soltas, cascalho e areia. As curvas eram em cotovelo. Sair da estrada tornou-se impossível. De um lado encosta, do outro precipício. Tudo muito bonito mas perigoso. E ainda por cima estavam mais ou menos perdidos, sem saber o rumo a tomar. Apesar disso, houve tempo para fotografias e um encontro com um estranho habitante local, na casa dos 30, que lhes contou estar a viver no deserto há três anos (num barraco) e que lhes perguntou o dia da semana. Este mesmo homem lá explicou o melhor que soube como sair dali para a "civilização". Em vão. A noite aproximava-se rapidamente quando os motociclistas pararam num cruzamento e foram confrontados com o cruel dilema: "E agora? Para a direita ou para a esquerda?" Decidiram para a esquerda, por uma estrada sem saída, pelo que tiveram que regressar ao cruzamento e optar pela direita. Uma "brincadeira" que lhes custou cerca de quatro horas, já com a noite cerrada, algumas quedas pelo meio com danos mais ou menos graves para as máquinas e... sem água. De vez em quando paravam e desligavam as motas. E faziam o balanço, que naquela altura era só de dúvidas. "Quanto tempo para chegar à civilização?" A resposta era uma noite cerrada e um silêncio total. Finalmente, à 1:30 da manhã deu-se o tão desejado reencontro com o asfalto. Nem queriam acreditar. Pouco depois chegavam a uma pequena localidade onde uma máquina de bebidas lhes pareceu a visão da terra prometida. Mas tiveram azar. Bicha feita, moedinha metida e... nada. E os homens sem água há nove horas de deserto. O pesadelo terminaria 20 milhas mais à frente, em Stovewells, outra pequena localidade perdida no "coração" do Death Valley. Eram cerca de 3:00 horas da manhã e, com tudo fechado, já estavam dispostos a dormir no chão quando um deles, em deambulações pela zona, consegue falar com um segurança do único motel daquelas paragens. Já nos quartos, uma lata de chá e água quente da torneira foi melhor do que nada. 

Calor e... Las Vegas 
Depois da agitação do dia anterior, o nono dia começou mais ou menos ao meio-dia. E mal. Mal saíram dos quartos tiveram que enfrentar um calor abrasador. Nada menos que 110 graus. Sombras... nem vê-las. Na única loja existente, onde foram procurar comida, a funcionária disse-lhes que "hoje até nem estava calor". E foi com este clima que regressaram ao asfalto. O objecto era a famosa Las Vegas, no Nevada, onde chegaram ao fim da tarde. Por entre paisagens bonitas mas desoladoras. Como não podia ser de outra forma, a noite foi de casinos. A manhã e o princípio da tarde do décimo dia foi ocupado com a reparação de uma moto cujo quadro tinha partido no Death Valley e com a manutenção das restantes. Como já não era possível visitar o Grand Canyon nesse dia, percorreram a mítica rua 66, pararam para jantar numa pequena cidade do Arizona e foram pernoitar a Williams. 

No Grand Canyon 
O dia seguinte foi inteiramente dedicado a visitar o Grand Canyon, onde quase todos aproveitaram para, a bordo de um helicóptero, terem uma visão panorâmica do Rio Colorado. Foi um dia agitado para o grupo que, na hora da partida, se dividiu acerca dos planos. Já de noite, com ameaças de chuva, uma parte do grupo defendia que deviam descansar (a próxima cidade ficava a 60 milhas), enquanto a outra parte insistia que se devia ganhar tempo e recuperar o atraso. Isto num cenário em que todos começavam já a pôr em dúvida que o regresso a Newark se fizesse no planeado dia 15. A divergência de opiniões terminou, como sempre, em consenso. Decidiram pernoitar em Flagstaff, ainda no Arizona. Tendo em mente que era necessário terminar o "tour" na data prevista, o 12º dia amanheceu mais cedo para dar início ao que chamaram "etapas-sacrifício". O destino, nesse dia, era o limite da resistência dos homens e das máquinas. Acabou por ser Tucumcari, no Novo México. Durante este trajecto, uma mota de um dos participantes de Portugal, já em avançado estado de degradação, teve que ser rebocada. Por isso, um grupo de três pessoas decidiu partir à frente para ganhar tempo. Entretanto, já de noite, o segundo grupo foi apanhado por uma tempestade de chuva e decidiu parar por algum tempo. Esta paragem acabaria por provocar o segundo desencontro entre os elementos do grupo, neste caso com os três que tinham partido com antecedência. O reencontro com os três elementos, que foram parar ao Texas, dar-se-ia apenas dois dias depois, em Columbus, na última etapa. 

Mil quilómetros de asfalto 
O 13º dia foi destinado a percorrer a distância entre Tucumcari e Joplin, no Missouri, depois de terem passado por Oklahoma e Tulsa, ambas do estado de Oklahoma. Foi mais uma "etapa-sacrifício", com cerca de mil quilómetros. Já em Joplin, o grupo mais numeroso conseguiu finalmente localizar os desencontrados. E descobriram, com surpresa, que estavam todos na mesma cidade. Combinaram encontrar-se no dia seguinte em Columbus, estado de Ohio. Atravessadas as cidades de St. Louis (Missouri) e Indianapolis (Indiana), os motociclistas chegaram a Columbus por volta da meia-noite. Aí ficaram a saber que os desencontrados tinham sido obrigados a alugar uma carrinha perto de St. Louis para transportar a moto avariada e que nesse momento se encontravam em Richmont. O reencontro dar-se-ia finalmente no 15ª dia, à saída de Columbus, de onde seguiram rumo a Newark. A chegada foi entre as 10:00 e as 10:30 da noite, após mais um desencontro devido ao abastecimento em diferentes locais. Chegaram cansados mas... felizes. E com vontade de repetir a experiência noutras paragens, talvez na Europa. Resta acrescentar que esta viagem, que custou entre 800 e 1.300 dólares a cada um dos elementos do grupo, teve o apoio da Bricelta (Cafés de Arcos de Valdevez), Lusamerica (computadores para o roteiro), Graça São Pedro (costura de emblemas), Iberia Restaurant, Mobil, Rádio Portugal, Tap Air Portugal, Morais Insurance e ainda vários amigos.

OS 10 'AVENTUREIROS'
Jorge Brandão, de East Newark (BMW 1100GS); José António Cache, de Portugal (Tryumph 900 Tiger); Bento Pinto, de Newark (Ducati 900E); Nelo Pinto, de Newark (Ducati 900E); Henrique Araújo, de Portugal (Cagiva 750 Marathon); Domingos Faria, de Portugal (Honda 750 Africa Twin); Eusébio Pedro, de Hillside (Honda 600 Transalp); Alberto Alves, de Newark (Honda 600 Transalp). Passageiros Abel Pacheco e Joana Cerqueira, ambos de Portugal.

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